sábado, 26 de abril de 2008

DA SÉRIE: AMIGOS DO RÁDIO

Com Luis Filho (Luizinho), polivalente da Palmeira Fm, numa rápida folga nas eleições 2006.

Nos estúdios da Sampaio Am, com Antônio Oliveira, em 2005, ao ser entrevistado por receber o prêmio de 1º lugar no concurso de poesias da Academia Palmeirense de Letras.

Na parte técnica toda a competência de Jane Klébia, que também é excelente locutora.

Patrick Oliveira, aqui na foto nos estúdios da Vitório Fm, quando ainda fazia parte desta emissora. Hoje está na Farol Fm.

Na cobertura das eleições pela Palmeira Fm, em 2002. Na foto: Adinaldo Matias; George Amaro; Renisvan; o saudoso Geraldo Amaro; Jerônimo; Cláudio André; Roberval Melo e Pelé... Um show de cobertura!

QUILOMBOLAS INVADEM PREFEITURA DE PALMEIRA


Taí um bom exemplo dado pelos quilombolas de Palmeira, a ser seguido pelos indígenas , sem terras, sem tetos e outros grupos reinvindicadores que invadem terras, interditam estradas, tomam prédios. Vai brigar lá, discutir lá, direto na fonte, os seus direitos... Vão pertubar aqueles que estão pisando na bola com vocês, e não penalizar a maioria da sociedade que é tão vítima tanto quanto desta autoridades.

Quilombolas invadem Prefeitura de Palmeira
Interior11h10, 24 de abril de 2008 -Roberto Gonçalves
http://www.alagoas24horas.com.br

Cerca de 15 famílias integrantes da comunidade Quilombolas de Tabacaria, de Palmeira dos Índios, distante de Maceió 140 quilômetros, acabam de invadir a sede da Prefeitura do município, localizada na Praça da Independência, no Centro da cidade.
A comunidade Quilombola está exigindo cestas básicas, medicamentos e ações de políticas públicas. Eles reclamam que estão passando dificuldade e na comunidade faltam escolas, postos de saúde e sementes para o plantio.
O clima é tenso no local.
Integrantes do 10º Batalhão de Polícia Militar estão no local e o Centro de Gerenciamento de Crise da Polícia Militar já foi acionado.
Segundo lideranças do movimento dos Quilombolas, a Prefeitura de Palmeira dos Índios teria recebido recursos federais que seriam aplicados em melhorias na comunidade e, até o momento, não ocorreu nenhuma ação social na comunidade.
As lideranças do movimento informaram que apenas desocupam a sede da Prefeitura após a assinatura de um contato com o prefeito Albérico Cordeiro (PHS).

VERDUREIRO MORTO A PEDRADAS EM PALMEIRA


Verdureiro é morto a pedradas em Palmeira
08:19 - 23/04/2008 Carlos Mendes, da Unidade Agreste/.
http://www.tudonahora.com.br/noticia.php?noticia=12369


Wellington Ferreira teve o rosto desfigurado pelos goles; polícia ainda não tem pistas de assassino

O verdureiro Wellington Ferreira da Silva, 22, foi morto a pedradas, na madrugada de hoje, em Palmeira dos Índios. A vítima teve o rosto desfigurado e foi encontrado por moradores da rua João Diner, no bairro Eucaliptos, onde ocorreu o crime.
As suspeitas da polícia é de que o crime tenha ocorrido após uma forte discussão entre o autor e a vítima. Entretanto, até o momento policiais civis de Palmeira não têm suspeitas do criminoso.

QUADRILHA QUE VENDIA ÁGUA DE TORNEIRA POR MINERAL EM PALMEIRA DOS ÍNDIOS É PRESA.


Quadrilha que vendia água de torneira por mineral em Palmeira dos Índios é presa
http://www.tribunadosertao.com.br/noticias.asp?id=2399


A Polícia Militar lacrou ontem (21/04) uma fábrica clandestina de água mineral. O estabelecimento funcionava no Conjunto Graciliano Ramos, no bairro do Tabuleiro do Martins.
A fábrica clandestina utilizava rótulos da marca Acquali, que possui sede na cidade pernambucana de Belo Jardim (PE) e não utilizava nenhum equipamento que garantisse qualidade a água envazada. No galpão, onde era envazada a suposta água mineral, foram apreendidos 800 garrafões – que já estavam em um caminhão prontos para serem comercializados, além de 1.500 lacres, 1.500 rótulos e 1.500 tampas.
De acordo com o Tenente Xavier, que comandou a operação, “a água era comercializada em Palmeira dos Índios”.
No rótulo há a especificação que o líquido era produzido na Fazenda Boa Esperança e que os testes que atestariam a qualidade da água mineral eram realizados pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Foram presos Rogério Márcio Bezerra, que administrava a fábrica clandestina, e Jaime Freitas Cavalcante, filho do proprietário do estabelecimento comercial, também conhecido por Jaime da Bateria. Os presos foram conduzidos até a Delegacia de Plantão (Deplan II), localizada no Conjunto Salvador Lyra, no Tabuleiro do Martins, onde permaneceram detidos. Os acusados não quiseram se pronunciar sobre o caso.

PRF PRENDE MOTOCICLISTA NA BR 316




A Polícia Rodoviária Federal realizou na manhã de hoje (21/04) a prisão de José Adriano Costa Dantas, 26, que ocorreu no km 157 da BR 316 em Palmeira dos Índios. Ele pilotava uma motocicleta Honda/CG 125, placa MVF2946/AL, com registro de roubo no sistema SERPRO.
Durante ações de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), agentes da PRF ainda realizaram mais uma prisão no município de Pilar, também às margens da BR-316, onde foi detido Antônio da Silva Peixoto, 50, que conduzia embriagado, o Gol, placa AJC8372/AL e se envolveu em um acidente, deixando cinco pessoas feridas.

25ª CORRIDA TIRADENTES


Cem atletas participaram da 25ª edição da Corrida Tiradentes. Prefeitura não paga premiação
http://www.tribunadosertao.com.br/noticias.asp?id=2380
Roberto Gonçalves

Cem atletas participaram na tarde desta segunda-feira, 21/04, da 25ª Edição da Corrida Tiradentes que é realizada no percurso de 15 quilômetros entre as cidades de Igaci e Palmeira dos Índios. O evento esportivo contou com a promoção da Prefeitura de Palmeira dos Índios, que anunciou através das emissoras de rádios locais uma premiação em dinheiro aos vencedores da competição.
O primeiro lugar na categoria masculina receberia um premio de R$ 500,00 o segundo lugar R$ 300,00 e o 3º R$ 200,00. Na categoria feminina o primeiro lugar receberia R$ 300,00 o segundo lugar R$ 200,00 e o terceiro R$ 100,00. A largada foi dada na Praça Central do município de Igaci com o ponto de chegada para a Praça da Independência no Centro da cidade.
Vencedores
Os vencedores na categoria masculina foram: 1º lugar Cristóvão da Silva Balbino, 27 anos, residente no Povoado Algodãozinho; 2º Lugar Pedro Sena da Silva, 36 anos, residente em Estrela de Alagoas; 3º Lugar Marcos André Pimentel dos Santos, 28 anos, residente no Bairro Cafurna. Na categoria feminina, o primeiro lugar foi Maria Silvania, residente no bairro Jacintinho em Maceió. Todos eles representaram a ONG Palmeira Viva.
Prefeitura não pagou prêmio
Após o final da corrida e a entrega dos troféus, os vencedores não receberam o prêmio, pois segundo a Comissão Organizadora, “problemas burocráticos impossibilitaram o pagamento aos vencedores”. O secretário municipal de Cultura Wagner Marcelo que tentou impedir o trabalho da imprensa, comunicou aos vencedores que procurassem a partir de amanhã, 22/04, a Secretaria de Finanças, para tentar receber a premiação.

PARQUE DE VAQUEJADA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS É IMAGEM DO ABANDONO


Parque de vaquejada de Palmeira dos Índios é imagem do abandono
11h35, 20 de abril de 2008
InteriorRoberto Gonçalves

Construído no governo Geraldo Bulhões, em 1992, com uma extensão superior a três hectares de terra às margens da BR-316, em Palmeira dos Índios, distante de Maceió, 140 quilômetros, o Parque de Vaquejadas e Rodeios é atualmente, a imagem do abandono e do descaso com o dinheiro público.
Localizado em área privilegiada e valorizada distante do Centro Comercial da cidade, cerca de três quilômetros, toda a área do parque está coberta por um imenso matagal. As obras físicas, a exemplo de arquibancadas, cabines para emissoras de rádio, prédios da administração estão sendo depreciados pela ação do tempo e pelo abandono.
No segundo mandato do então prefeito, Helenildo Ribeiro (1993/1997) o parque foi cedido em regime de comodato ao vereador Denisval Basílio, o Val Basílio, que passou a alugar o espaço para a realização de shows e bingos e a exploração comercial de um restaurante e churrascaria.
Após conseguir fortuna e tornar-se dono de empreiteiras, imóveis e fazendas, Denisval Basílio “abandonou” o empreendimento. Atualmente, o local onde foi investido recursos do Estado, serve apenas como “motel das estrelas” nos encontros noturnos.
O interessante, agora, seria o Estado reaver o valioso patrimônio e tornar o espaço em um local destinado à realização de algo útil ao povo de Palmeira dos Índios na área da educação, esportes ou agricultura.
O espaço chegou a ser escolhido para abrigar o Campus Avançado da
Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, depois desistiram da escolha e o Campus está sendo construído em uma outra área às margens da Al-115.
Restaurante terceirizado
O restaurante e churrascaria estão funcionando no local de forma terceirizada. Esta atividade é proibida no contrato de comodato. Outro grave problema é a administração do Parque que está entregue a Associação Comunitária de Barra do Bonifácio, cuja sede dista cerca de 18 quilômetros do Parque de Rodeios. A responsabilidade da associação é do vereador Denisval Basílio, que nasceu na comunidade de Barra do Bonifácio e arvorou pra si o patrimônio público, gerindo o Parque há mais de 15 anos, sem prestar contas de sua manutenção como devia.
Val Basílio está preso na carceragem da Polícia Federal em Maceió há mais de 150 dias acusado de desvios de recursos federais, fraude em licitações além de outros ilícitos pela Operação Carranca.
Recentemente o vereador que exercia o
cargo de presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal foi forçado pelo seus pares a renunciar o cargo. Em seu lugar na Câmara Municipal, por força de uma decisão judicial, assumiu o suplente Jaime Farias.
A Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios, responsável pela cessão do patrimônio público e a Associação Comunitária de Barra do Bonifácio não se pronunciaram sobre o descaso com o desperdício do dinheiro público e o abandono a que está relegado o patrimônio público.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

DA SÉRIE: PERSONALIDADES DE PALMEIRA

SEBASTIÃO JACINTO DA SILVA

Nasceu na rua de São João em Palmeira dos Índios, no dia 23 de outubro de 1933. Filho de Joana Pais da Silva, dona Joaninha.
Adolescente começou a cantar emboladas e forró, imitando Jackson do Pandeiro, de quem explorou o repertório e estética.
Em 1963 gravou o seu primeiro disco intitulado Ritmo Explosivo. Sua primeira apresentação pública foi na década de 50, no auditório da velha Rádio Difusora em Maceió, no programa da saudosa Odete Pacheco, onde foi batizado o com o nome artístico de Jacinto Silva.

Foi residir em Caruaru no dia 30 de agosto de 1958, onde trabalhava como fabricante de mosaicos. Vinha de Palmeira com um casamento desfeito e conheceu dona Lieta, que costurava e acabaram se casando.
Gravou de 1962 a 2000, desse período conseguimos coletar cerca de 20 obras.


Numa fase em que ficou desempregado, acabou costurando também e se tornando exímio alfaiate.
Ganhou fama ao conquistar o prêmio Sharp, com o disco: “Fome dá dor de cabeça”. Era considerado um mestre em emboladas, forró, coco de roda. Seus maiores sucessos foram: “O Bate manca” ,“ Chora Bananeira”, “ Rua de São João” “ Aquela Rosa “ ,“ Carreiro Novo”, “ Coco na Paraíba “ ,“ Sabiá da Mata”, “ Quero fumar mais Tonha”.

Especializou-s em coco de roda sendo elogiado pelo saudoso Rei do Baião Luiz Gonzaga e pela crítica musical. Participou em 1988, juntamente com banda de Pífanos de Caruaru, e outros artistas pernambucanos do Projeto; “O Vôo do Forró”, com uma série de apresentações na Europa, principalmente na França e Alemanha, onde gravou um CD de nome: Caruaru Capital do Forró, com duas músicas sua: “Só Mulher é quem faz o Homem sofrer”, “Em nome do Sol”.
De sua obra musical constam os discos: Ritmo Explosivo, Só era eu, Gírias do Norte, Eu chego lá, Confusão no Galinheiro, Festival de Verão, Jogo do Amor, Agora tu pega e Vira, Jacinto Silva, Vestido de Maroca, Mocotó com Catuaba, Vire quem tem Forró, Desafio, O que pé meu, é teu, Saudade de Alagoas, Além da presença quase constante na série “Pau de Sebo” da CBS.

A sua música: Gíria do Norte tem versão em japonês.
Um fato inusitado gerou o boato de que ele morrera a míngua em Caruaru, desmentido por sua família.
Ocorre que ao saber da sua morte, a Prefeitura de Caruaru resolveu homenageá-lo doando um jazigo no cemitério para que ele fosse enterrado. Só que quando a família foi verificar, tratava-se do local destinado ao sepultamento de indigentes.
Indignados os familiares recusaram a “homenagem” oficial de Caruaru e pagou do próprio bolso o túmulo do cantador alagoano.
O problema foi superado depois, com pedido de desculpas por parte da Prefeitura, mas o boato já se espalhara.
Faleceu as 17h e 10min do dia 19.02.2001 aos 67 anos, vítima de cirrose
Só a título de informação, entro agora para afirmar, que Jacinto Silva foi casado com uma sobrinha de minha avó, chamada Marina (falecida em São Caetano do Sul, São Paulo), e cujo uma das filhas, reside na rua Marujo Ferreira de Castro, aqui em Palmeira e se chama Sônia.

NOTÍCIA DE JORNAL PERNAMBUCANO
fonte: www2.uol.com.br/JC/_2001


O cantor e compositor Jacinto Silva morreu, ontem, aos 68 anos, por volta das 17h15, em Caruaru. O coquista e forrozeiro era hipertenso, diabético e tinha câncer no fígado, diagnosticado há quatro anos. O estado de saúde do artista agravou-se desde outubro, levando-o a cancelar alguns shows que faria com Silvério Pessoa (ex-vocalista do Cascabulho), o maior divulgador de sua obra.
“Conheci pessoalmente Jacinto Silva quando formei o Cascabulho, há seis anos, por intermédio de um compadre, Zé Manuel. Tínhamos uma relação de pai para filho”, conta, emocionado, Silvério Pessoa, que acompanhou de perto o sofrimento do músico caruaruense. “Quando deixei a banda, já tinha pronto o discurso e a idéia para o disco Bate o Mancá, graças a ele. Infelizmente, Jacinto morreu sem poder ouvir o disco pronto. Ele dividiu comigo a direção artística, cantou e emprestou o repertório para o CD e participou de diversos shows do Bate o Mancá. Quando estive em Caruaru no sábado, ele já estava em coma, respirando por aparelhos.”
O corpo de Jacinto Silva será enterrado hoje, à tarde, em Caruaru.
HERANÇA – Nascido em Palmeira dos Índios, Alagoas, Jacinto Silva ainda conseguiu lançar seu último disco Só Não Dança Quem Não Quer. Gravado há três anos para a Paradoxx, o CD ficou engavetado, até que o produtor Ze da Flauta, do selo Mangroove, o lançou, com uma tiragem de mil cópias. O cantor e compositor, no entanto, nada recebeu de direitos autorais, de acordo com familiares.
Foram anos de ostracismo, até que Jacinto Silva fosse redescoberto por Silvério Pessoa.
Ele começou a gravar, em 1959, na extinta Rozemblit, pela qual lançou seus primeiros sucessos, Chora Bananeira e Aquela Rosa.
O auge de sua carreira, porém, foi na CBS (atual Sony Music) onde gravou de 1963 a 1973.
Com Jacinto Silva desaparece também um dos últimos intérpretes de um estilo criado por Jackson do Pandeiro.

ENTREVISTA DE JACINTO SILVA
Jacinto Silva Forrozeiro volta ao disco virado na gota serena
fonte: Jornal do Commercio - Recife, 01 de outubro de 1998

O alagoano Jacinto Silva é um dos últimos nomes, ainda na ativa, de uma estirpe de forrozeiros, da qual Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga foram os nomes mais famosos e influentes.
Nos anos 60, ele fazia parte do elenco de forrozeiros da CBS, que vendia aos montes LPs da série Pau-de-Sebo, coletânea muito popular que agrupava, entre outros, Messias Holanda, Marinêz e sua Gente, Abdias, Messias Holanda, Elino Julião, Coroné Ludugero, Trio Nordestino.
Por volta de 1974, as multinacionais perderam o interesse pelo forró, e estes artistas mudaram-se para pequenas gravadoras, como a Canta Galo.
Muitos passaram a lançar discos esporadicamente ou simplesmente abandonaram os estúdios. É o caso de Jacinto Silva.
Hoje com 65 anos, e uma bagagem de mais de duzentas composições, 20 LPs, dois CDs (um lançado apenas na França), ele teve que bancar seu último disco.
Agora, finalmente, graças à intermediação do produtor Zé da Flauta, o intérprete de Chora Bananeira foi contratado pela Paradoxx, e o primeiro CD, de um contrato de três, deve chegar às lojas até o final do ano. Só Não Dança Quem Não Quer, o título.
Ele também está numa das faixas de Fome Dá Dor De Cabeça, disco de estreia da Cascabulho. Depois de muito tempo garantindo o sustento na indústria de roupas de sulanca, em Santa Cruz do Capibaribe, Jacinto Silva não apenas está sendo reabilitado pelos estúdios, como pela imprensa (mea culpa). Confira nesta entrevista concedida ao crítico e música José Teles.

Jornal do Commercio - Jacinto, você tem quantos anos de carreira?
Jacinto Silva - Comecei a gravar em 1959, na gravadora Mocambo. Gravei Justiça Divina (sempre que fala de uma música cantarola quase todas as estrofes). No outro ano vim com Chora Bananeira, Aquela Rosa. Meus primeiros sucessos eu fiz aqui no Recife, na gravadora Mocambo.

JC - Depois você passou para a CBS, participou da série Pau-de-Sebo, o que era um privilégio, que reunia a nata da música nordestina.
Jacinto - É, gravavam na CBS, Coronel Ludugero, Ótropi, Abdias, Marinez e sua Gente, Trio Nordestino, Osvaldo Oliveira, João do Pife. Quando morreu o saudoso Coronel Ludugero, surgiu um imitador o Coroné Ludru, e aí se juntaram à caravana da CBS, Jackson do Pandeiro e Elino Julião. Depois saiu o Jackson do Pandeiro, o Coroné Ludru saiu, eu sai, Abdias então criou, em outra gravadora, outro tipo de série, a Quebra Pote.

JC - Faça aí um resumo de tua carreira?
Jacinto - Sou alagoano da cidade mais bonita do Estado, Palmeira dos Índios. Comecei a cantar ao seis ou sete anos. Lembro que cantava tanto que aquilo incomodava a audição da minha mãe, ela pedia pra eu calar. Este tipo de música que canto, eu me espelhei no saudoso Jackson do Pandeiro, porque na época eu cantava músicas de Bob Nelson e Luiz Gonzaga, Ary Lobo. Foi quando Jackson apareceu cantando Forró em Limoeiro, Sebastiana. Aí sai de Alagoas, para ir para o Recife, depois pra Caruaru, Gravei uns quatro 78rpm na Mocambo, e em seguida fui pra CBS. Parti para outras firmas que não me deram a divulgação que eu precisava. Banquei um disco, parei. Ainda fui representar Caruaru, em Nancy, na França. Agora assinei um contrato de três com a gravadora Paradoxx. Acredito que daqui para o fim do ano o disco sai.

JC - Jacinto, relembra alguns dos teus sucessos.
Jacinto - Gravei (cantarola) "Chora bananeira/ bananeira chora/ chora bananeira que o seu amor foi embora" (parceria com Onildo Almeida). Depois: "Aquela rosa, foi uma jura que eu fiz/ aquela rosa." Depois, Rosa Branca, depois Quero ver Rodar, roda roda minha gente. Depois Ó Zezé. Foi uma infinidade de sucessos.

JC - Mas o forró, que tocava muito, acabou indo para os horários da madrugada pelas rádios, como aconteceu isto?
Jacinto - O forró sempre foi discriminado, especialmente o forró chulé, o pé-de-serra. Gravei na CBS de 63 a 1973, conheci todo mundo, Renato e seus Blue Caps, Lafayette, conheci Roberto Carlos. O produtor de Roberto Carlos na época era Evandro Ribeiro, depois Othon Russo, superintendente da gravadora. Repara a diferença, o meu produtor era Abdias, um tocador de oito-baixos, o de Roberto o superintendente da empresa. Tem uma diferença grande, não tem. Mas existe também uma jogada, não posso dizer quem fazia nem quem não. Existem pessoas que chegam pra determinados apresentadores de programa e dizem assim: "Isto aqui é um cigarro pra você e tal. Toque esta música que no fim do mês eu estou aqui de volta e deixo um negocinho com você".
Muitas vezes, o apresentador pega aquela música, uma música que não foi feita com inspiração, foi fabricada. Como ele tá levando qualquer coisa, um pedacinho de jabá, então ele força aquela música, chama-se um sucesso forçado. Então ele não vai deixar de tocar aquela música, pela qual tá recebendo um pedaço de jabá, pra tocar, por exemplo, Jacinto Silva, de quem não está recebendo nem uma peneirinha de farinha.

JC - E como é esta coisa de Caruaru ser a Capital do Forró e no São João fica cheia de grupos baianos, cearenses?
Jacinto - Gostei da pergunta, porque se a gente for analisar direitinho, depois que botaram em Caruaru o apelido de a Capital do Forró, no São João, é até uma vergonha para Caruaru apresentar as atrações que apresentou este ano para os turistas de todo o Brasil. Lá tem forró só que não existem pessoas que cuidem deste lado do forró-raiz, do forró autêntico. O que acontece em Caruaru é isto.

JC- Eles te convidam para cantar no São João?
Jacinto - Me convidam, eu canto, mas se não convidassem eu teria o Brasil inteiro pra cantar. Graças a Deus, apesar de a prata da casa ser devagar, eu consigo agradar a uma certa parte do povo de Caruaru.

JC - O que você acha do forró-cearense?
Jacinto - O forró cearense veio trazer para o Brasil, especialmente para o Nordeste, muita alegria, porque ele reativou o nome forró.

JC - Mas você acha que aquilo é forró?
Jacinto - Não. É o forró que eles cantam, que dizem que é forró. Agora não é o forró que cantava Luiz Gonzaga, que cantava Jackson, que canto eu, que canta Silvério, ou Genival Lacerda. Só sei que eles estão se dando bem financeiramente.

JC - E o que você acha desta moda de forró que acontece agora em Rio e São Paulo agora?
Jacinto - Quando estive em São Paulo no ano passado era uma peste mesmo, daquelas bandas se apresentando em todas as casas de diversões. Mas já soube que o pessoal de São Paulo tá dando preferência ao forró-de-raiz, o forró autêntico, de sanfona, zabumba e triângulo.

JC - Voltando a sua carreira, você gravou muitos compositores, gravou também João do Vale?
Jacinto - Olha nunca gravei. Conhecia João pessoalmente, gostava até daquela voz rouca dele. Fazendo, ele era muito bom, mas cantando eu dizia: "Tu canta ruim demais". Ele ria muito quando eu dizia isto.

JC - Quais os grandes compositores de forró que você gravou?
Jacinto - Gravei bons compositores, como Rosil Cavalcanti, Antonio Barros, Onildo Almeida, Juarez Santiago, quero até pedir desculpas a alguns que não me recordo agora.

JC - E neste disco novo, está gravando músicas inéditas?
Jacinto - Neste Só Não Dança Quem Não Quer, o repertório tá bom, porque muitos amigos e fãs pediam pra eu regravar Chora Bananeira, e eu regravei também, Na Minha Volta Só Escapa Quem Avoa, da minha autoria. Convidei Silvério pra cantar comigo um quadrão. Quadrão mesmo, chama-se Teste Pra Cantador (canta a música, que exige firulas e malabarismo vocais).

JC - Você é um dos últimos cantores da linha de Jackson, daqueles cantam todas as variedades de ritmos que há no forró. Quase ninguém mais sabe o que é um rojão, por exemplo. Você admite que sofreu muita influência de Jackson, o que mais você admirava nele?
Jacinto - Jackson do Pandeiro era um senhor cantor. Nunca mais vi o que vi Jackson fazendo. Por exemplo, você pedia pra ele cantar uma música. Se pedisse pra ele repetir a música ele repetia, agora com a divisão diferente. Eu canto a mesma música com duas divisões, mas Jackson conseguia cantar com três divisões. Era difícil se aprender uma música com Jackson cantando. A maneira de dividir dentro do ritmo, era um negócio.

JC - Voltando ao assunto, muitos dos ritmos do forró perigam acabar porque este pessoal que tá começando, acha que forró é uma coisa só, fica então aquele negócio repetitivo.
Jacinto - É você agora tocou numa tecla importante. (Jacinto mostra, tamborilando com os dedos na mesa, as nuanças do ritmo e dos compassos do xaxado, o rojão, baião, marcha-de-roda, a polkinha). O coco-de-roda por exemplo é diferente de outro coco, porque nele é preciso que a rapaziada responda o coro, para que o cantor diga os versos (Cantarola Ó Amaro, Ó Amaro).

JC - Além de você quantos cantores hoje ainda cultivam estas variedades do forró?
Jacinto - Poucos. Azulão, Messias Holanda, Genival Lacerda, Silverio, Biliu de Campina, olha se reunir no Brasil inteiro dá uns dez. Agora cantoras, tem Marinêz, a irmã da Marinêz, Marinalva, Cremilda, Anastácia, deve ter algumas outras boas que a gente não conhece.

JC - Quando você estava gravando mais, ainda havia aquela coisa de se comprar música?
Jacinto - Existia, esta sempre existiu. Quando cheguei no Rio existia muito. Eu vendi a Genival Lacerda umas quatro músicas - eu quero que ele diga que é mentira minha.

JC - Você poderia citar algumas?
Jacinto - Tapioca, vendi a Genival esta, e vendi: Cadê meu bem. Também: "Vou dançar ciranda, no clarão da lua/ lá na beira do mar"". Vendi também a Genival: "Oh, Helena, venha cá meu bem".

JC- Você dava a parceria?
Jacinto - Não, eu vendia mesmo. estava lá no Rio de Janeiro, precisando. Vendi a Genival Lacerda, fiz uma música; Moça de Hoje, vendi a parceria a Ary Lobo, que gravou.

DA SÉRIE: PERSONALIDADES DE PALMEIRA

Na festa do 2º Prêmio Promoção Rio, Péricles (ao centro) recebeu o diploma de Profissional do Ano

PÉRICLES BRANDÃO DE BARROS

Nascido em Palmeira dos Índios, aos 19 anos veio para o Rio de Janeiro, depois de cursar um seminário em São João Del Rey, em Minas Gerais, onde desejava ser padre.
No Rio, se formou em direito e depois começou a trabalhar na recém criada área de promoções da Globo. Começou a trabalhar no grupo em 1955 e se aposentou em 1979 como gerente de promoções do jornal o Globo.
Durante 32 anos foi responsável pela direção geral do Projeto Aquarius, uma iniciativa da Globo. O Projeto Aquarius, foi criado em 1972, idealizado por Roberto Marinho e Isaac Karabtchevsky, juntamente com o pianista Jaques Klein e com Péricles de Barros, que na época atuava como gerente de promoções do Globo. Responsável pela realização de mais de 300 apresentações ao ar livre, reunindo cerca de 8 milhões de pessoas, o projeto já proporcionou apresentações do grupo Gênesis (composta por Phil Collins), do Ballet Bolshoi, da Orquestra Sinfônica de Moscou, do grupo Olodum e de bandas como Blitz e Barão Vermelho.
A escolha de cenários naturais também é característica do Aquarius que realizou espetáculos na Quinta da Boa Vista, no Aterro do Flamengo e na Enseada de Botafogo. Foi o O pioneiro do marketing promocional no Brasil e formador de toda uma geração de profissionais do setor no Rio de Janeiro,
Tanto carinho pela cidade rendeu a Péricles, o título de Cidadão carioca, concedido em 2004 pela Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.
Recebeu duas vezes o premio Colunistas.
A música: “A benção João de Deus” foi escrita por Péricles e virou hino oficial de sua primeira visita ao Brasil em 1980.
Em 1997, quando o Papa esteve no Brasil pela segunda vez, coube a Péricles dirigir a missa campal e a festa do Testemunho, fazendo uma multidão cantar “Cidade maravilhosa” ao término da celebração ao ar livre.
Abaixo o Projeto de Lei do vereador Márcio Pacheco do Rio de Janeiro, que demonstra a importância deste palmeirense vencedor lá na cidade maravilhosa.
PROJETO DE LEI N.º 41/2005
DÁ O NOME DE PÉRICLES BRANDÃO DE BARROS A UMA UNIDADE DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO PÚBLICO
AUTOR: Vereador MÁRCIO PACHECO
A CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
DECRETA:
Art. 1º O Poder Executivo dará o nome de Péricles Brandão de Barros (Criador de
grandes eventos/1934-2005) a uma unidade da rede municipal de ensino público.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Plenário Teotônio Villela, 15 de fevereiro de 2005.
MÁRCIO PACHECO
Vereador
CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
J U S T I F I C A T I V A
Alagoano de Palmeira dos Índios, onde nasceu em 12 de outubro de 1934, Péricles
Brandão de Barros encontrava-se radicado na Cidade do Rio de Janeiro desde 1946.
Formado em Direito e em Marketing, trabalhou nas Organizações Globo (Jornal O
Globo e Rádio Globo) de 1955 até 1997, quando se aposentou como Gerente de
Promoções. Durante esses anos notabilizou-se como criador de grandes eventos, dos quais especialmente destacamos: a chegada de Papai Noel no Maracanã, durante 20 anos, e o Projeto Aquarius, cuja direção geral exerceu por 32 anos.
Quando de seu falecimento, quarta-feira, 19, na Clínica São Vicente vítima de complicações decorrentes de um acidente vascular-cerebral sofrido na última sexta em janeiro deste ano, o obituário do Jornal O Globo
(20/01/2005, pág. 19) — “Péricles de Barros, criador de grandes eventos” — permitiu vislumbrar o muito que ele representou para nossa Cidade, como a seguir reproduzimos uma pequena, mas significativa, parte:
“Por trás dos grandes no Rio, havia quase sempre um mesmo homem nos últimos 45 anos:
Péricles de Barros, que começou a trabalhar no GLOBO em 1955 e se aposentou em 1997 como gerente de promoções do jornal. Ele organizou uma série de espetáculos que marcaram a cidade e conseguiu que seu trabalho ficasse até mesmo na lembrança do Papa João Paulo II. O cardeal emérito do Rio, dom Eugenio Sales, conta que o Papa, quando ouve brasileiros, na Cidade do Vaticano, cantando ‘A bênção, João de Deus’, cuja letra foi escrita por Péricles e virou hino oficial de sua primeira visita ao Brasil, em 1980, se emociona. E começa a cantar juntamente com os fiéis, em bom português...”.
Péricles de Barros

Em 2004, Péricles de Barros obteve o reconhecimento oficial da Cidade que tanto amava: por iniciativa do então Vereador José de Moraes Correia Neto foi-lhe concedido o título de Cidadão Honorário do Município do Rio de Janeiro.
Agora, após seu falecimento, gostaríamos de ampliar as homenagens à sua
memória, dando seu nome a uma escola pública municipal. Quanto à constitucionalidade da iniciativa, louvamo-nos na sanção sem vetos, por
parte do Senhor Prefeito César Maia, à Lei N.º 3511, de 16 de janeiro de 2003, de autoria da Vereadora Eliana Ribeiro, que “dá o nome de Paulo Franchinni a um posto de saúde na região de Bangu e adjacências”, cuja matéria é similar à do presente Projeto de Lei. “
Péricles tinha 70 anos, sofreu um acidente vascular cerebral e ficou internado na Clínica São Vicente, onde morreu, sendo sepultado no cemitério do Caju, no Rio de Janeiro.

MARIA DO LEITE É ELEITA PRESIDENTE DA CÂMARA

Geraldo Alencar e Maria do Leite


fonte: Tribuna do Sertão e Eri Filho

15/04 – 16:45h – PALMEIRA DOS ÍNDIOS



Acaba a celeuma na Câmara municipal de Palmeira dos Índios. A vereadora Maria Queiroz, conhecida por Maria do Leite, foi eleita hoje às 15 horas, a nova Presidente da Câmara Municipal de vereadores.
Ela obteve 5 votos, enquanto sua concorrente Marta Gaia obteve igual soma. Porém, por ser mais idosa - no critério de desempate - Maria do Leite foi a escolhida como a nova representante do Legislativo Municipal.
Para a segunda secretaria foi eleito Geraldo Alencar (PSDB), que venceu Chiquinho da Casal, também pelo critério de desempate, por ser mais velho que o concorrente.

Epa! Nessa eu tava lá
Votaram a favor de Marta Gaia:
Gileninho; Chiquinho da Casal; Jaime Farias; Júnior Miranda; e a própria Marta Gaia.
Votaram a favor de Maria do Leite:
Salomão Torres; Arnaldo; Vicente Targino; Geraldo Alencar e a própria Maria do Leite
O plenário da Câmara estava lotado.
O último voto, o mais esperado foi o do Vicente Targino, que mesmo sendo do partido de Marta Gaia votou contra a sua continuação como presidente. Isto pode acarretar problemas no futuro em relação a sua fidelidade partidária.
O momento mais hilário, foi quando o vereador Jaime Farias ao votar, trocou o nome da candidata e disse que votava na Maria do Leite ao invés de Marta Gaia.
Isto criou certo suspense, mas o mesmo retificou depois de muitas gargalhadas dos presentes.
A vereadora Marta leite presidiu a sessão, com muita serenidade, fazendo questão de no final cumprimentar e desejar boa sorte aos vencedores da sessão: Maria do Leite e Geraldo Alencar.

TRF PAUTA JUÇGAMENTO DE CORDEIRO PARA O DIA 23/04


TRF pauta julgamento de Cordeiro para o dia 23
fonte:http://www.tribunadosertao.com.br/noticias.asp?id=2194

Ação movida pelo Ministério Público federal acusa prefeito de Palmeira dos Índios de improbidade administrativa, desvio de verbas e outros ilícitos penais
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região em Recife pautou pela quinta vez, o julgamento do processo que poderá culminar ou não com afastamento do Prefeito de Palmeira dos Índios Albérico Cordeiro da Silva (PMDB). A data do julgamento está marcada para o dia 23 de abril e a expectativa é que não haja mais adiamento. Se decidir pelo afastamento assume em seu lugar o vice-prefeito Pedro Paulo Duarte (PT).
Assessores do prefeito acreditam que haja mais uma vez o adiamento do julgamento, numa atitude, segundo dizem os analistas “protelatória”, a fim de dar tempo ao prefeito de concluir o mandato sem nenhuma punição, caso haja condenação.

POLÍCIA ABORTA FUGA EM PALMEIRA DOS ÍNDIOS




Interior Polícia aborta fuga em Palmeira dos Índios
fonte: http://www.alagoas24horas.com.br/
14h08, 13 de abril de 2008 - Da Redação


Os policiais de plantão na Delegacia de Palmeira dos Índios conseguiram abortar – no dia de hoje – a fuga de quatro presos, que saíram da delegacia por um buraco em uma das celas.
A escavação foi encontrada durante uma revista, na troca de turno dos plantonistas.
A delegacia está com mais presos do que a capacidade. A situação é comum nas delegacias do Estado de Alagoas e já foi alertada pelo delegado-geral Marcílio Barenco, que determinou que todos os delegados solicitassem a transferência dos presos para o sistema prisional do Estado.
As primeiras transferências ocorreram na semana passada na delegacia do 3° Distrito Policial, em Maceió. Um acordo firmado com
juízes deve ajudar a desafogar as delegacias de Maceió e do interior, acredita o delegado-geral.


sexta-feira, 11 de abril de 2008

AUMENTA CASOS DE DENGUE EM PALMEIRA


Interior Aumenta casos de dengue em Palmeira

17h25, 11 de abril de 2008Roberto Gonçalves
http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vEditoria=Interior


Os casos de dengue estão aumentando de forma assustadora em Palmeira dos Índios, distante de Maceió, 140 quilômetros.
O Hospital Regional Santa Rita está com sua capacidade de leitos (100) ocupados e segundo o provedor da unidade de saúde, médico Emilio Silva, podem ocorrer óbitos.
Dois presos que cumprem pena na Regional foram acometidos com a doença, enquanto outros estão ameaçados em razão das péssimas condições e da insalubridade das celas.
Como o Hospital do município não tem mais condições de receber doente a orientação do Hospital Regional Santa Rita é levar para a Unidade de Emergência Doutor Daniel Houly de Almeida em Arapiraca e para o Hospital Regional da mesma cidade distante de Palmeira dos Índios 44 quilômetros.
A doença tem maior índice nos bairros periféricos onde à ausência de políticas públicas e de ações dos poderes públicos são maiores são maiores, a exemplo dos bairros; Xucurus, Alagadinhos, Eucaliptos, Juca Sampaio, Vila Maria, Alto do Cruzeiro dentre outros.
Nesses locais os esgotos correm a céu aberto, o lixo e os entulhos se amontoam nos terrenos baldios e a coleta de lixo é irregular, segundo os moradores. Até o momento, a secretaria municipal de saúde ainda não se pronunciou sobre a gravidade da situação que preocupa a população palmeirense.

DA SÉRIE:PERSONALIDADES DE PALMEIRA

INOCÊNCIA COLATINO LIRA ( MULHER MAIS GORDA DO MUNDO)

fonte: http://www.memoriaviva.com.br/ocruzeiro/17101964/171064_2.htm

Reportagem de Florisbelo Vila-Nova - Fotos de José Severino Filho


Nascida no Sítio Borges, distrito de Rainha Izabel, município de Bom Conselho, em Pernambuco, veio morar em Palmeira dos Índios, aos 25 anos de idade.
Em 1948, Dona Inocência era uma pessoa saudável, educada e muito simpática com peso abaixo do normal. Media 1,63 cm de altura e pesava apenas 53 quilos.
Num dia foi acometida de um súbito mal, começando a sentir dormência nas mãos e suas pernas começaram a tremer. Foi ficando roxa, até perder os sentidos.
Ao acordar, horas mais tarde, começou a ter um apetite voraz que se tornou incontrolável e que nunca mais abandonou.
Em 1964, ela, com 44 anos, bateu o recorde mundial com 243 quilos.
Tinha a profissão de costureira.
Seu corpo e seu peso impressionavam. Possuía 1,62 m altura, cintura 1,70 m, busto, 1,70m, e 0,62 cm de circunferência do braço.
Para se sentar ocupava duas cadeiras. Um vestido simples era preciso seis metros de fazenda de duas larguras e usava sapatos 37.

Dona Inocência sendo tratada pelo médico Remi Maia

Com a evolução da doença passou a comer de hora em hora e sua primeira refeição era feita de madrugada e se constituía de um quilo de carne verde, um litro de leite, um prato de arroz ou feijão e farinha. Daí a cada meia hora um litro de leite. Chegou a comer até 130 quilos de carne por mês. Se passasse a hora de se alimentar, chorava como criança.

Sua família foi empobrecendo, ao gastar os poucos recursos.Seu marido Joaquim Leôncio Ferreira era criador de bodes, carneiros, porcos e bezerros vendeu tudo e consumiu tudo em sua alimentação.


Dona Inocência de perfil

Semanalmente, a Sociedade São Vicente de Paula enviava 15 quilos de fubá de milho e 15 de arroz, manteiga e vários pacotes de bolacha. A Prefeitura contribuía com 20 quilos semanais de carne verde.
Inocência dormia muito mal e era acometida de pesadelos. Passava o dia praticamente sentado, pois não suportava em pé o próprio corpo por mais de 15 minutos.
Passou mais de 16 anos sofrendo da mesma fome e engordando sem parar.
Em 1972, faleceu.

DA SÉRIE: PERSONALIDADES DE PALMEIRA

Iniciamos esta série, sempre trazendo inúmeras curiosidades sobre personagens que marcaram a história em Palmeira dos Índios e até mesmo no cenário mundial.
Começamos falando do maior e do menor homem do mundo...
Bem, pelo menos do Brasil eles foram por algum tempo...
Mas, o certo mesmo é que em Palmeira os dois reinam absolutos: O maior e o menor. Confiram!
JOSÉ CRISTOVÃO DA SILVA - O MAIOR HOMEM DO BRASIL (?)

Cristovão entre os maiores. Fonte da Globo.

fonte: G1 - Globo - 10/08/2007 - 09h14 - Atualizado em 10/08/2007 - 16h45

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

O estudante José Cristóvão da Silva, que tem 22 anos e 2,23 metros de altura, inicou nesta semana um tratamento para parar de crescer.

Na quarta-feira (11), ele recebeu a primeira dose do medicamento Sandostatin Lar (acetato de octreotida), que inibe a produção do hormônio do crescimento. Cada dose custa R$ 3.800, segundo a Secretaria de Saúde de Alagoas."Estou muito contente em poder começar o tratamento e parar de crescer. Os médicos disseram que devo ficar com essa altura que tenho hoje", disse Silva, que vive na cidade de Palmeira dos Índios, no interior de Maceió, em Alagoas.

Silva foi acompanhado pelo médico neurologista Ricardo Camelo, que diagnosticou acromegalia (doença causada pelo excesso de produção do hormônio de crescimento). Na segunda-feira (16), o rapaz deve viajar para Maceió, onde vai passar por uma consulta com uma endocrinologista do Hospital Universitário."Não sei quantas vezes vou ter de tomar esse medicamento. Só depois de passar por essa médica em Maceió que irei saber", disse Silva.

Cristovão, em São Paulo

A viagem de Palmeira dos Índios até Maceió costuma demorar quase duas horas de carro, mas a prefeitura não dispõe de um veículo adaptado ou um modelo que Silva caiba confortavelmente. "Não me importo em viajar em carro pequeno porque estou muito contente em poder fazer esse tratamento. Tá certo que fico com dor nas costas, mas não tem problema", disse Silva.

DIAGNÓSTICO

Silva sofre de acromegalia, doença causada pelo excesso de hormônio de crescimento, produzido pela hipófise. Esse aumento é provocado por um tumor na hipófise e pode acometer as pessoas de duas formas diferentes, segundo a médica Nina Musolino, do departamento de Neuroendocrinologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia. "Na infância ou na puberdade, antes do fechamento das cartilagens de crescimento, a manifestação é de gigantismo, uma vez que a ação do hormônio nessa faixa etária provoca um crescimento acima do normal", disse a médica.

Quando surge na idade adulta (época em que as cartilagens estão calcificadas), a doença provoca o "crescimento das extremidades do corpo. É o alargamento das cartilagens da face, das mãos e dos pés", explicou Nina.Segundo a médica, a doença pode ocorrer em qualquer idade. "A acromegalia também provoca distúrbios como diabetes, hipertensão, aumento de órgãos como o coração, além de problemas na tireóide."

Cristovão e a namorada Luana, estudam juntos em Palmeira

TRATAMENTO

Apesar de ser benigno, o tumor pode destruir a estrutura ao redor da hipófise. "Mesmo com a cirurgia para a retirada do tumor, a doença pode não ser curada. Uma saída é o medicamento que ele está tomando (Sandostatin Lar, cuja composição principal é o acetato de octreotida)", disse Nina.

Segundo ela, "o medicamento tem efeito semelhante ao do hormônio somatostatina, que é fabricado pelo hipotálamo e inibe o crescimento.

O acetato de octreotida é um hormônio sintético, mais potente e mais prolongado do que a somatostatina."

MANOEL ANTÔNIO DA SILVA ( MENOR HOMEM DO MUNDO)

Manezinho e sua irmã... Manezinho dentro de um pote

Nascido no Povoado de Gavião, hoje Povoado Santo Antônio, em 1943, Manoel Antônio da Silva, era filho de João Antônio da Silva e Mercedes Maria da conceição.
Foi criado com José Ferreira Mendes (Preto), famoso barbeiro do município e batizado no dia 23 de outubro de 1943.
Na realidade Manezinho não era um anão, era um homem em miniatura. Seus membros eram proporcionais, nada atrofiado ou desconforme.

Manezinho levantado pela mão e numa panela

Quando o chamavam de Manezinho ficava irritado.Chamá-lo pelo nome diminutivo, para muitos seria motivo de afeição, mas para ele era motivo de zombaria.
A sua irmã, também “pequena” acabou falecendo logo.
Em 1964 ao completar 18 anos foi se apresentar em Maceió para servir as Forças Armadas. Foi dispensado por não atingir os quesitos básicos do soldado brasileiro. Media 94 centímetros e possuía a pele parda. Seus cabelos e olhos eram castanhos. Tinha o nariz reto, rosto ovalado, boca regular.

A cama de Manezinho, com alguns de seus pertences, no Museu Xucurus.

No museu xucurus em Palmeira dos Índios, tem alguns pertences pessoais do Manezinho, inclusive a cama pequena em que dormia.
Faleceu em 1967, quando tinha 24 anos de idade.

DA SÉRIE: PALMEIRA DOS ÍNDIOS

A Praça do açude à noite, no lugar onde fica situada a índia.

Visto do açude do Goití, vendo-se mais ao fundo a serra que fica situado o Cristo do Goití.


Outra foto mais recente da Catedral diocesana. A rua que sobe à esquerda, vai para o bairro do Alto do Cruzeiro; Vemos do lado direito, o palácio episcopal, onde mora o Bispo Dom Dulcênio. Entre a igreja e o palácio, temos o memorial dos bispos, com o retrato de todos os bispos que passaram pela diocese de Palmeira dos Índios. As duas palmeiras na frente da Igreja simbolzam a lenda dos indíos Tilixí e Txiliá.

Foto em um ângulo mais aberto, da cidade de Palmeira dos Índios, onde vemos destacando-se ao açude do Goití e sua pequena ilha.

Foto da Praça do açude no período da noite. As luzes dos postes fazem um reflexo muito bonito nas águas do açude. Todo este ambiente em volta do açude poderia ser mais bem conservado e explorado turisticamente pelos governantes.

DA SÉRIE: AMIGOS DO RÁDIO

Nas eleições pela Palmeira Fm, junto ao dr. Roberto Amaral, que estava comentando as informações do pleito. Um SHOW de cobertura.
Em outra eleição, no estúdio da Palmeira Fm, juntamente com o diretor comercial da emissora Roberval Melo e a professora e ex presidente da UNEAL, (Universidade Estadual de Alagoas) Ana Cristina, que estava participando brilhantemente como comentarista.
O Esrete 870 da Am. Nesta foto estão em pé: Valdeci; Antônio Oliveira; Valmir Lopes; Josmário Silva; e o proprietário da emissora Gileno Sampaio; Agachados: Zé Oliveira; Antônio Martins Costa; Anacleto Júnior; Geraldo Morais, o Binga. São falecidos: Antônio Martins e Josmário Silva.
Na festa na chácara São Jorge, o time da Sampaio AM preparado para uma partida de futebol:
Em pé: Gilberto Guedes; Valmir Lopes; Nivaldo Barbosa; Ivanildo Ferreira; Antônio Oliveira; Sérgio Tenório; Agachados: Seu Vírgilio(com a bandeira na mão); um garoto; o saudoso Cid Santos; Eu (erivaldo Filho) e Adeildo Ferreira, o Bonaparte.
Em um jantar comemorativo do dia dos radialistas: Gilberto Guedes; Káthia Santos; Eu (Erivaldo Filho); Bonaparte; Zé Maria;


Lenda da fundação de Palmeira dos Índios
Autor: Luis B. Torres

Localizada no sertão alagoano, Palmeira dos Índios e também conhecida como “Princesa do Sertão”.
Outros preferem chamá-la de “Cidade do Amor”, em função da lenda que lhe deu origem.
No maciço da serra da Boa Vista, haviam muitas palmeiras sendo que uma delas se destacava das demais. A região era habitada por índios, daí lhe veio o nome.
O cacique Etafé havia pedido em casamento a bela índia Txilia.Mas, esta amava o seu primo Tilixi.
Durante uma festa na aldeia, quando segurava um caneco contendo alua (bebida fermentada), pretendendo oferece-la a Tilixi, foi por este beijada. O que para toda a tribo, constituiu uma profanação, pois a índia virgem era a eleita do Cacique.
Tilixi foi então condenado à morte por inanição. Durante três dias padeceu horrivelmente. Após pronunciar inúmeras vezes o nome de sua amada, o guerreiro sentiu a jovem se aproximar, após burlar a guarda da tribo. Txilia plantou uma pequenina cruz ao lado do índio quase moribundo, rogando que dela brotasse uma palmeira frondosa, a sombra da qual Tilixi pudesse amenizar seu sofrimento. Antes que concluísse sua prece, Txilia foi atingida mortalmente por uma flecha contra ela, disparada pelo cacique Etafé que os espreitava por trás de uma folhagem. Mortalmente ferida, a índia tombou sobre o corpo de Tilixi e, os dois apaixonados exalaram, unidos, o ultimo suspiro.
Dias depois, no local onde morreram, nasceu uma palmeira, simbolizando a união dos índios através de um intenso amor.
Palmeira dos Índios – A cidade do Amor.
HINO DE PALMEIRA DOS INDIOS
Letra: Luis B. Torres e José Rebelo Torres
Música: Luis B. Torres e Maestro José Gonçalves

TEU PASSADO GLORIOSO
TEM ORIGEM SECULAR
NOS HERÓICOS XUCURUS
DE BRAVURA E FÉ SEM PAR
CUJOS FEITOS NÓS SEGUIMOS
COMO LUZ A NOS GUIAR

TUAS TERRAS VERDEJANTES
E O TEU POVO VARONIL
SE IRMANARAM NO TRABALHO
PARA A GLÓRIA DO BRASIL
SOB O MANTO PROTETOR
DO TEU CÉU DE PURO ANIL

SEJAS SEMPRE IDOLATRADA,
DENTRO EM NOSSO CORAÇÃO
TU PALMEIRA ABENÇOADA
A PRINCESA DO SERTÃO

OH! PALMEIRA NÓS QUEREMOS
EXALTAR O TEU PERFIL
DECANTAR A TUA BELEZA
QUE POSSUI ENCANTOS MIL,
DE CIDADE DA ESPERANÇA
INCRUSTADA NO BRASIL

SE NASCESTE DE UMA CRUZ
TU SÓ TENS AMOR A DAR
ASSIM SENDO ESTE TEU SOLO
SEMPRE VIVE A SE OFERTAR
PARA QUANTOS QUE O DESEJEM
TRANSFORMÁ-LA NO SEU LAR

SEJAS SEMPRE IDOLATRADA,
DENTRO EM NOSSO CORAÇÃO
TU PALMEIRA ABENÇOADA
A PRINCESA DO SERTÃO

MESMO AUSENTE DO TEU SEIO
NINGUEM PODE TE OLVIDAR
PERMANECE NA LEMBRANCA
COMO UM BEM A MALTRATAR
INUNDANDO DE SAUDADE
E O DESEJO DE VOLTAR

IMIGRANTES E TEUS FILHOS
NESTE CANTO EM TEU LOUVOR
NOS UNIMOS NUM SÓ CORPO
E NA VOZ O MESMO ARDOR,
PARA DAR-TE SEM RESERVAS,
NOSSA VIDA E NOSSO AMOR

SEJAS SEMPRE IDOLATRADA,
DENTRO EM NOSSO CORAÇÃO
TU PALMEIRA ABENÇOADA
A PRINCESA DO SERTÃO

BANDEIRA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS


Bandeira de Palmeira dos Índios
Autores: Luis B. Torres e Jose Delfin da Mota Branco
Ano:1966 (aprovada pela Lei 691 – Administração - Jota Duarte)

A BANDEIRA
È composta de três faixas verticais, de igual tamanho e largura, nas cores amarela, branca e verde. As cores mencionadas simbolizam sua completa submissão a Pátria. Na faixa do centro, de cor branca, vem o Escudo, bem no meio da bandeira.

ESCUDO
Escudo antigo repartido
1º- de azul anil com uma cruz latina de prata
2º - de ouro com palmeira ao natural
3º - na cor vermelha com um cacto verde encimado por uma coroa de princesa, de ouro.
O escudo é encimado por uma coroa de prata e ladeado por um índio e uma índia, em cor, alem de dois ramos cruzados de algodão (à dextra) e milho ( à sinextra), nas suas cores, arrematadas por um dístico duplo com os dizeres = Palmeira dos Índios – Alagoas.

INTERPRETAÇÃO:
A cruz latina
De prata, simboliza a tradição e vocação democrática cristã do povo palmeirense.O campo azul anil diz da sua qualidade ordeira e pacífica.
A Palmeira
Ao natural, em campo de cor ouro, representa a árvore que lhe deu o nome, debaixo da qual imigrantes e seus filhos puderam desfrutar das riquezas (campo ouro) de seu solo.
Coroa
Fala de seu título de Princesa do Sertão. A coroa é o símbolo de sua nobreza.
Cacto
Representa o sertão. O título Princesa do sertão é resultante de esforço e trabalho, (campo vermelho) de seus filhos e de quantos aqui se radicaram. Não é um título grandioso, mas uma conquista.
Casal Índio
O macho de nome Tilixi e a fêmea de nome Txiliá representam o casal de índios, vitimas do amor, de cujo heroísmo Frei Domingos extraiu a disposição de fundar a cidade.
Coroa mural
Sobrepuja o escudo, de prata, é o símbolo da cidade.
Ramos
Que enlaçam o escudo, algodão e milho, significam suas culturas agrícolas mais produtivas.

GERALDO ALENCAR PARTICIPA DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA


Geraldo Alencar participa de primeira Sessão Legislativa no lugar de vereador infiel
fonte:
http://www.tribunadosertao.com.br/noticias

A Sessão semanal da Câmara Municipal de Vereadores de Palmeira dos Índios, foi realizada na manhã desta quinta-feira (10/04), com a presença de 10 vereadores. A novidade do dia foi a primeira participação do vereador Geraldo Alencar (PSDB), que tomou posse na última terça-feira (08/04), no lugar do vereador José Oliveira, cassado pelo TRE por infidelidade partidária.

Em sua primeira participação o novo vereador discursou da tribuna da Câmara agradecendo a acolhida de seus pares e ressaltou que estava ali em face da Justiça Eleitoral ter entendido que o ex-vereador José Oliveira (PP) teria cometido infidelidade partidária, não tendo “culpa” do processo contra o ex-edil.

Alencar garantiu ainda colher “os ensinamentos” de José Oliveira, já que é “novato” na atividade parlamentar.

Após o discurso protocolou sua primeira indicação fazendo um “apelo ao Prefeito visando realizar revisão no calçamento da Rua Sebastião Ramos de Oliveira, mais precisamente defronte à quadra do Aero Clube, tendo em vista a necessidade existente”.