quarta-feira, 2 de abril de 2008

DA SÉRIE: PALMEIRA DOS ÍNDIOS

PALMEIRA DOS ÍNDIOS - À NOITE

Foto tirada do alto da Serra do Goití. Esta parte verde, na parte inferior da foto, como muitos podem pensar, não é o Açude no centro da cidade. Se trata de parte da estrada que dá acesso ao Cristo do Goiti, iluminada. Muito bonita a foto.

PRAÇA DO AÇUDE

Foto da praça do Açude, vendo lá no alto da serra o Cristo do Goití.

PALMEIRA DOS ÍNDIOS - PANORÂMICA

Vemos no centro a Praça do Açude. O outro açude da foto pertence a família Sampaio, fica na sua fazenda no centro da cidade.O muro branco embaixo à esquerda, é o parque São Jose, antigo parque de vaquejadas; Vemos do lado esquerdo, os fundos do Hotel São Bernardo.A etsrada que corta a cidade ao meio, é a Avenida Governador Muniz Falcão, que dá saida para Maceió. Vale frisar que a foto não pegou toda a cidade. Não vemos: A Catedral, o estádio Juca Sampaio, que estão no centro, o bairro da Vila Nova, Tenório Cavalcate, Ribeira, Palmeira de Fora, Vila Maria, Cerâmica, Jardim Brasil. ou seja: Palmeira é bem maior do que o demonstrado na foto.

CRISTO DO GOITÍ

O meu amigo Cosme Rogério, diz que a estátua do Cristo parece com a de Frei Damião, e que é a estátua de Cristo mais desproprocional do mundo. Não sei porque algo nela me lembra o saudoso político Miguel Arraes, de Pernambuco.

CRISTO DO GOITÍ

ÍNDIA DA PRAÇA DO AÇUDE

Antes, esta parte toda não existia. Depois fizeram toda esta parte verde que ficava cheio de água. Depois resolveram fazer uma jardim e apenas o local da estátua da índia ficar cercada de água. Ás vezes fica tudo cheio, muito bonito despejando água, mas na maioria das vezes fica sem funcionar. Como quase tudo em Palmeira.

IGREJA DO ROSÁRIO (museu Xucurus)

O Museu Xucurus, fundado em 1971, está localizado numa igreja de 1802. Conta a tradição que o templo, edificado em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, é fruto do trabalho dos pretos escravos. Defronte a igreja , na bonita praça, encontra-se a primeira locomotiva da Usina Capricho. O Museu está dividido nas seguintes secções: Arte Sacra, armas,louças, montaria, índigena e história. Há imagens belíssimas, algumas do século XVIII e XIX. Possui as vestes litúrgicas do 1º Bispo palmeirense e as jóias que caracterizam sua hierarquia episcopal.Autênticas igaçabas, com mais de 200 anos, contam das cerimônias fúnebres dos índios xucurús-kariri ao sepultarem seus mortos. Há machados de pedras, arcos e flechas, esculturas e vários objetos que falam das tribos cujos remanescentes ainda existem na Fazenda Canto, a poucos minutos da cidade.Uma valiosa coleção de armas atrai a curiosidade do visitante. Há bacamarte da Guerra do Paraguai, espingarda de pederneiras, punhais de três quinas e muitos outros armamentos usados no século passado. Uma metralhadora feita com um revólver de doze tiros. Balas de canhão do tempo do Brasil colônia. Espada e revólver ainda do tempo em que se usava pólvora, bucha e chumbo.A Bíblia encontrada no alforge de Lampião e um bilhete escrito pelo próprio punho do temível bandoleiro que amedrontou o Nordeste por muitos anos. Cama e outros objetos que pertenceram ao menor homem do mundo: 94 cm de altura, morreu aos 24 anos e foi motivo de reportagens nas mais afamadas revistas do país. Marco de pedras que demarcaram as terras reservadas para os índios, em dezembro de 1822. Candeeiros, máquinas de costura; material antigo para fiação e tecelagem, porcelanas antiquíssimas, jóias, tronco de escravos e muitas outras peças que interessarão a todos. Faça do Museu Xucurús uma visita obrigatória quando estiver em Palmeira dos Índios, a Princesa do Sertão.Fonte: Tribuna do Sertão de 20 a 26 de agosto de 2001.

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