sexta-feira, 11 de abril de 2008

DA SÉRIE:PERSONALIDADES DE PALMEIRA

INOCÊNCIA COLATINO LIRA ( MULHER MAIS GORDA DO MUNDO)

fonte: http://www.memoriaviva.com.br/ocruzeiro/17101964/171064_2.htm

Reportagem de Florisbelo Vila-Nova - Fotos de José Severino Filho


Nascida no Sítio Borges, distrito de Rainha Izabel, município de Bom Conselho, em Pernambuco, veio morar em Palmeira dos Índios, aos 25 anos de idade.
Em 1948, Dona Inocência era uma pessoa saudável, educada e muito simpática com peso abaixo do normal. Media 1,63 cm de altura e pesava apenas 53 quilos.
Num dia foi acometida de um súbito mal, começando a sentir dormência nas mãos e suas pernas começaram a tremer. Foi ficando roxa, até perder os sentidos.
Ao acordar, horas mais tarde, começou a ter um apetite voraz que se tornou incontrolável e que nunca mais abandonou.
Em 1964, ela, com 44 anos, bateu o recorde mundial com 243 quilos.
Tinha a profissão de costureira.
Seu corpo e seu peso impressionavam. Possuía 1,62 m altura, cintura 1,70 m, busto, 1,70m, e 0,62 cm de circunferência do braço.
Para se sentar ocupava duas cadeiras. Um vestido simples era preciso seis metros de fazenda de duas larguras e usava sapatos 37.

Dona Inocência sendo tratada pelo médico Remi Maia

Com a evolução da doença passou a comer de hora em hora e sua primeira refeição era feita de madrugada e se constituía de um quilo de carne verde, um litro de leite, um prato de arroz ou feijão e farinha. Daí a cada meia hora um litro de leite. Chegou a comer até 130 quilos de carne por mês. Se passasse a hora de se alimentar, chorava como criança.

Sua família foi empobrecendo, ao gastar os poucos recursos.Seu marido Joaquim Leôncio Ferreira era criador de bodes, carneiros, porcos e bezerros vendeu tudo e consumiu tudo em sua alimentação.


Dona Inocência de perfil

Semanalmente, a Sociedade São Vicente de Paula enviava 15 quilos de fubá de milho e 15 de arroz, manteiga e vários pacotes de bolacha. A Prefeitura contribuía com 20 quilos semanais de carne verde.
Inocência dormia muito mal e era acometida de pesadelos. Passava o dia praticamente sentado, pois não suportava em pé o próprio corpo por mais de 15 minutos.
Passou mais de 16 anos sofrendo da mesma fome e engordando sem parar.
Em 1972, faleceu.

Um comentário:

Marina Maia disse...

Orgulho do meu avô Remy Maia, esse sim foi um médico de verdade ajudava sem querer nada em troca!! Orgulho!!