segunda-feira, 5 de maio de 2008

CAPOEIRA EM CANAFÍSTULA


Capoeira integra jovens à cidadania em Canafístula de Frei Damião
fonte:http://www.tribunadosertao.com.br/

Um grupo de jovens do Distrito de Canafístula de Frei Damião promove a socialização e integração à cidadania através do esporte, mais especificamente através da capoeira.
Todos os dias, praticantes da atividade esportiva se reúnem na comunidade para aperfeiçoar a técnica esportiva, desenvolvida nos quilombos, e trazida da África.
Em cada reunião, os jovens discutem sobre os problemas da comunidade e tentam apontar soluções, participando mais ativamente da vida comunitária.
Outro fator importante apontado nessas reuniões, é a orientação dada aos participantes, do quanto é importante a freqüência nas escolas.
O grupo, já se apresenta em várias localidades, demonstrando que a prática do esporte é saudável, estimulando-os nos estudos e afastando-os das drogas.
Na última semana, em encontro promovido aos internautas, integrantes do Movimento Palmeira Viva, uma ONG, sediada na cidade de Palmeira dos Índios, os jovens do pequeno distrito palmeirense, puderam mostrar seu potencial, que agradou a grande platéia presente ao evento.

NOSSAS PINHAS ESTÃO MORRENDO


Salvemos nossas pinhas: elas estão morrendo
http://www.tribunadosertao.com.br/noticias.asp?id=2720

Tida como exótica e objeto de pesquisa, a pinha é cultivada em Alagoas e em 20 mil hectares no Brasil todo. O principal pólo da fruta é a região de Palmeira dos Índios, onde agricultores têm grande produção, ameaçada por uma praga incontrolável.
Foram portugueses e italianos, que deixaram seus países de origem, e nos idos de 1803, iniciaram a plantação de pinha no agreste alagoano, principalmente em Palmeira dos Índios, pela família Ponzi e Miranda.
Uma fruta que chegou ao Brasil com ares de nobreza, pois foi trazida e implantada pelo português Conde de Miranda há 378 anos na Bahia, e por isso mesmo, foi batizada como “Fruta-de-Conde”.
Os descendentes do Conde que se fixaram em terras palmeirenses, trouxeram da Bahia, dez pés, cujos 12 filhos cuidavam de comer os frutos com gulodice e guardavam as sementes, que foram plantadas logo depois da fruta consumida. E plantavam com rapidez, pois o regumento da fruta, espécie de revestimento, secaria a semente, entraria em dormência e deixaria de germinar.
E foi assim, com os filhos comendo e os pais plantando, que se multiplicaram os pés de “fruta do conde”. Uma planta que pertence à família das anonáceas e demora três anos para produzir.
Palmeira dos Índios tornou-se famosa por sua produção de pinhas, citada até por Graciliano Ramos e graças as suas sementes Pernambuco (Buíque), Bahia, São Paulo, são também grandes produtores. Há mais de 200 anos que esta planta é uma das riquezas da região.
Porém há alguns anos, uma praga está acabando com os pinheirais. Os pés, em muitos sítios, estão envelhecendo, muitos por falta de podas, e segundo pesquisas, devido a um vírus e surto de pragas, as pinhas crescem de forma irregular e até o sabor está sofrendo alteração e as sementes não são adequadas para o plantio comercial exportador.
Segundo técnicos da Embrapa, agora, o melhor método é a muda por enxertia, com ramos retirados das árvores mais vistosas e produtivas.
Falta também uma campanha de conscientização, porque muitos agricultores não sabem sequer o ponto da colheita, deixam a fruta amadurecer no pé e a comercialização fica comprometida, pois é uma fruta altamente perecível, dura apenas cinco dias depois de apanhada.
A secretaria de agricultora de Palmeira dos Índios, não se preocupa com a produção e o plantio de pinhas no município e até agora não manifestou atacar o problema.
Há em Palmeira dos Índios mais de 800 produtores e que neste período não atingiu uma renda de safra superior a 400 mil reais.
Desesperados com o mal que ataca os pés de pinhas, os agricultores já buscam alternativas, como a manga, caju, laranja e coco. A conseqüência dessa praga que está dizimando as plantações será desastrosa para a economia do município. Não houve safra este ano. No começo da pequena colheita, a caixa de 5 quilos chegou a custar apenas cinco reais. No auge da produção, custava 16 reais.
Segundo técnicos, é necessário a polinização artificial para a colheita de melhores frutos. Em São Paulo, na cidade de Lins, já se usa esta tecnologia, consistindo na retirada e aplicação do pólen nas flores através de um pincel ou uma bombinha manual.

O governo municipal

Mesmo em final de mandato - deve voltar-se para este problema, pois a ameaça de extinção da pinha na região é visível e palpável.
E investir mais nesse setor de fruticultura. Muitos pés estão atacados por broca e produzem pinhas de aspecto ruim.
As pinhas precisam ser polinizadas, podadas e irrigadas no período da estiagem para ter uma produção garantida, preços melhores e negócios organizados que tragam empregos e rendas. Palmeira dos Índios tem um clima apropriado, o solo privilegiado no agreste. As pinhas devem ser plantadas no período de chuvas.
As pinhas de Palmeira são famosas e “doces de doer”, desde que adubadas e limpas, não têm igual no Brasil, nem mesmo em Petrolina.
O melhor adubo é esterco de galinha ou de curral (ovinos e bovinos). Enfim, precisamos salvar a fruta-do-conde, o maior capital agrícola da região.

FERNANDO DUARTE É O PRÉ-CANDIDATO DE CORDEIRO


Fernando Duarte é o pré-candidato de Cordeiro

fonte:http://www.tribunadosertao.com.br/- (05/05 – 8:43h)

Roberto Gonçalves

Indicação prejudica candidatura de James Ribeiro e Petrúcio Barbosa

O prefeito de Palmeira dos Índios, Albérico Cordeiro (PHS) indicou o ex-deputado estadual, Fernando Gaia Duarte (PMN) como pré-candidato a sua sucessão.
O nome deverá ser levado à convenção no final de junho, tendo como pré-candidata à vice, a médica Eliane Camacho (PHS) antiga aliada de Cordeiro e ex-secretária municipal de Saúde.
A indicação dos nomes, anunciados no Parque São José, com a presença de aliados mais chegados e alguns servidores do município, não empolgou o eleitorado palmeirense.
Fernando Duarte não conseguiu se reeleger deputado estadual e foi indiciado na Operação Taturana em razão de tirar empréstimo de R$ 120 mil, com o aval da Assembléia Legislativa Estadual.
O único destaque na apresentação da chapa, foi a presença do usineiro João Lyra, que chegou à cidade num helicóptero.
Em 1996, Duarte disputou a Prefeitura de Palmeira dos Índios, ficando em terceiro lugar, perdendo para Maria José do Nascimento, a Mazé.
Já a medica, Eliane Camacho, não tem experiência política, nunca disputou um cargo eletivo e sempre residiu e viveu em Maceió.
Para os palmeirenses, é uma ilustre desconhecida.
Fernando Duarte, em 2004 fez oposição ao prefeito Albérico Cordeiro e apoiou a candidatura de James Ribeiro (PSDB), indicando o vice.
Cordeiro disputou a reeleição e saiu vitorioso. Com o apoio à pré-candidatura de Fernando Duarte e Eliane Camacho, Cordeiro prejudica a candidatura de Petrúcio Barbosa (PTB) ex-prefeito de Igaci, pois Duarte é cunhado de Petrúcio e de James Ribeiro (PSDB), pois ambos são praticamente integrantes do mesmo grupo político.

Eleição bem disputada
A eleição majoritária este ano, em Palmeira dos Índios, será bem disputada, e está fadada a um resultado surpreendente.
Até o momento, três pré-candidatos já estão com os nomes definidos para escolha do eleitorado.
Fernando Duarte (PMN) candidato da situação, James Ribeiro (PSDB) filho do ex-deputado federal Helenildo Ribeiro e candidato do governador Teotônio Vilela Filho e Petrúcio Barbosa (PTB) que no segundo mandado na Prefeitura de Igaci, renunciou ao cargo para concorrer à eleição em Palmeira dos Índios, onde nasceu e sempre residiu com a família.
O eleitorado de Palmeira dos Índios está na expectativa do lançamento do candidato do Movimento Palmeira Viva.
O grupo reúne empresários, políticos, profissionais liberais e estudantes universitários que integram cinco partidos: PT, PCdoB, PSOL, PSC e PDT.
O ex-superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra, Ricardo Vitório (PCdoB) integra o grupo que conta também com o atual vice-prefeito Pedro Paulo (PT), o advogado e jornalista, Vladimir Barros (PCdoB), o empresário Eugênio Sampaio (PDT) e o médico Hélio Moraes (PSOL), irmão da ex-senadora Heloisa Helena.
Por enquanto é ventilado os nomes de quatro integrantes do movimento como pré-candidatos. Hélio Morais, Pedro Paulo, Marcos Alcântara e Eugênio Sampaio.
O anúncio deverá acontecer no inicio do mês de junho.
Além dos nomes citados, dois nomes estão com boa cotação para a definição do candidato majoritário: o médico Helio Moraes e o atual vice-prefeito Pedro Paulo. Ambos possuem experiência política.
Hélio Moraes já disputou a Prefeitura de Palmeira dos Índios em 2000 obteve uma boa votação, no entanto, perdeu para Albérico Cordeiro.
Já Ricardo Vitório, foi vice-prefeito no primeiro mandato de Helenildo Ribeiro e já disputou a Prefeitura de Palmeira dos Índios.

sábado, 3 de maio de 2008

DA SÉRIE: PERSONALIDADES DE PALMEIRA


FRANCISCO NUNES DE OLIVEIRA, (CHICO NUNES)
Nasceu em Palmeira dos Índios, no dia 04 de maio de 1904, na Rua Costa Rego, filho de José Nunes da Costa e Francisca Nunes de Oliveira.
Tido como o maior repentista em todos os tempos do nordeste brasileiro na opinião de Câmara Cascudo, que o considerou como o “Bocage do repente nordestino” e Mário Lago.
Aliás, na época, o escritor e ator global, Mário Lago, compositor da eterna música “Amélia”, ao fazer um filme em Alagoas, se apaixonou pelas glosas de Chico Nunes.
Mário Lago estava em Viçosa filmando “São Bernardo” filme de Leon Hirszman, (baseado no livro de outro palmeirense Graciliano Ramos).
Como não conseguia dormir cedo, ficava perambulando pelas ruas de Viçosa, ao ouvir uma música seguiu o rastro e viu no fim da rua uma porta entreaberta.
Na música e nas conversas, o dono do bar, Zé Cavaquinho lembrava versos de improviso de Chico Nunes.Resolveu conhecer a história dele.
Escreveu em 1975, o livro: “Chico Nunes das Alagoas”, que virou bestseller no gênero.
Em Palmeira, a rua do baixo meretrício, conhecida como Pernambuco Novo, onde Chico Nunes gostava de viver, depois de sua morte, recebeu o nome do poeta improvisador.
Pelo seu lado pejorativo e imoral para declamar suas poesias, era visto com receio pela Igreja católica e pelas famílias locais, embora fosse tratado como um rei pelas prostitutas. Seu apelido era Rouxinol de Palmeira.
Certa feita, o governador Costa Rego, foi rigoroso no combate ao jogo de bicho em Alagoas, e depois de acaba-lo sob forte coação e perseguição aos contraventores da época, esteve em visita a Palmeira dos Índios, em uma visita ao prefeito da época. Ouvira falar da fama de Chico Nunes e quis conhece-lo.
Chico por sua vez, atendeu o pedido e fez muitos repentes para o governador, mas também guardava mágoa do mesmo, pelo fato de ter acabado com o jogo do bicho. Mesmo sabendo da sua brabeza, pediu ao governador que não ficasse com raiva da glosa que iria fazer e então declamou num improviso:
Existe um governado
Que se chama Costa Rego
Que tomou o meu emprego
Porque o jogo acabou
Isso me desmantelou
Pois o destino assim quis
A sorte me contradiz
Eu fiquei desmantelado
Largue de ser desgraçado
Seu Costa Rego infeliz.”
O governador o contemplou com uma nota de mil réis que naquela época era muito dinheiro.
Sua irreverência muitas vezes descia as palavras de baixo calão.
Uma vez foi até Gerum de Itabaianinha, em Sergipe enfrentar desafios de repentistas locais que acabaram derrotados pelo seu talento. Hospedado num hotel, cuja dona não gostou da derrota dos conterrâneos, provocou:
“Se o senhor é um poeta afamado, digaí alguns versos. Chico respondeu:” Dona eu só falo a verdade “– Pois então diga”.
Diante da mulher e dos sergipanos presentes, Chico Nunes mandou ver:

“Só quero que o Criador
No mundo jogue uma gripe
Se eu voltar a Sergipe
De onde agora me vou
Prefiro ver o horror
Do mundo em peste daninha
Com uma febre e uma morrinha
Destruindo tudo que é lar
A ter que um dia voltar
Em Gerum de Itabaianinha
Mas se apesar disso tudo
Eu a vergonha perder
E por aqui aparecer
Quero que um jegue raçudo
Muito fogoso e taludo
Sem piedade e receio
Me pegue pra seus anseios
Bem de eito pelos quartos
Me bote no chão de quatro
Me atoche e me rasgue no meio ...”
Determinado dia participava de uma festa na casa de um cidadão chamado Zé Nicolau, que não nutria bom relacionamento com o poeta.
No auge da festa, comeram um bacalhau e deram a espinha para Chico que se sentindo humilhado reagiu com poesia:

Da espinha do bacalhau
Mandei fazer uma vareta
Pra enfiar na boceta
Da mãe de Zé Nicolau
Saí da minha cidade
Pra vir dançar neste forno
Onde a dona da casa é puta
O dono da casa é corno
E a filha mais nova que tem
Já sabe fuder no torno.”
Em 1942, a 2ª Guerra Mundial ameaçava a todos e o temido capitão Lucena provocou Chico Nunes dizendo que iria leva-lo para a Itália para participar da Guerra. Chico se defendeu com um improviso:

“Não me levem para a guerra
Não me façam essa surpresa
Que eu não tenho a natureza
Pra ver meu sangue na terra
Me deixem viver na serra
Por dentro desses buracos
Misturado com os macacos
Sujeito à sede e a fome
Depois coloquem o meu nome
No livro dos homens fracos"
Outra vez um time de futebol de Palmeira dos Índios, foi jogar em Santana do Ipanema e levaram Chico Nunes.
Foram almoçar no hotel de Zé Petronilo, que ficava próximo a um chiqueiro e já era conhecido como pela falta de higiene reinante no local. Chico reagiu ao convite dizendo:

“Prefiro entregar meu pé
Prá uma serpente morder
Com Cristo me malquerer
E acabar perdendo a fé
Brigar com uma cascavé
Me atracar com um crocodilo
Beber toda a água do Nilo
Do boi só comer o osso
Mas não me falem em almoço
No hotel de Zé Petronilo”.
Num épico desafio com o também poeta Pedro Basílio cujo o mote era “Melhor do que tu”, Pedro Basílio afirmou:

“ Sô rico, sô potentado
Só um poeta do direito
sô um homem de respeito
Sempre fui considerado
Como um cantador honrado
Desde o norte inté o sú
Inté o Barão de Traipú
Me daria confiança
Vivo cheiro de esperança
Eu sô mio do que tu.”
Chico Nunes, respondeu na bucha humildemente:

“Sô ladrão de mandioca
Só a lama de um barreiro
Sô do tipo cachaceiro
Sô imbuiá, Sô minhoca
Sô como sapo na toca
Sô badalo de cururu
Sô puleiro de urubu
Sô chocalho sem badalo
Sô um ladrão de cavalo
Eu sô mio do que tu”
Ainda nessa mesma disputa, versejou:

“Sô um tipo sem futuro
Desses que não vale nada
Sô igual a uma levada
Como bagaço de munturo
Sô um recanto de muro
Onde só tem cururu
Só igual a um tatu
Dentro do buraco fundo
Sô a desgraça do mundo
Eu sô mio do que tu”.
Assim Chico Nunes finalizou:

“Já perdi a cirimônia
Eu ando cambaliando
Andam até me chamando
De fumado de maconha
Ajuntei-me com uma sem vergonha
Levei ponta pra chuchu
Fui corno em Caruaru
Viado no Maribondo
Mas mesmo dando o redondo
Eu sô mió do que tu ...”

A platéia foi ao delírio!
Em 1951, foi acusado da morte do jogador de baralho Leopoldo, que havia roubado umas galinhas.
O motivo do crime: Chico tirou onda de Leopoldo chamando-o de velha raposa em suas rimas e a coisa desandou em briga. Chico tinha um braço aleijado e o jeito foi apelar para uma faca peixeira.
Foi preso e depois que saiu da cadeia tentou o suicídio atirando-se de cima do prédio da Maçonaria, hoje sede da OAB.
Faleceu no dia 21 de fevereiro de 1953, aos 49 anos de idade, sendo a causa de morte: nefrite crônica (inflamação dos rins).
Não deixou uma única linha publicada.
Era racista, mas ironicamente morreu nos braços de uma preta, Maria Tercília de Oliveira, a quem ele chamava carinhosamente de “Nega”.
Em seus últimos momentos de vida assim se expressou:

" Quando badalar o sino
Da catedral ou matriz
Um pergunta e outro diz
Quem tomou novo destino?
Então responde o menino:
Foi Chico, não pôde viver
Dizem que sabia fazer
Tanto verso improvisado
É certo, está sepultado
Faz pena Chico morrer
Felicidade chegou
Em minha porta bateu
Entrou e não me conheceu
No mesmo instante voltou
O castigo se aproximou
Sem nada também dizer
Foi somente pra trazer
Doença triste para mim
Até que estou vendo o fim...
Faz pena Chico morrer”

SAMPAIO REQUER AO MP E AO TC AUDITORIA NA PREFEITURA


Sampaio requer ao MP e ao TC auditoria na Prefeitura
Medida deve atingir principalmente a secretaria municipal de Saúde

fonte:Roberto Gonçalves (29/04 – 10:55h)
http://www.tribunadosertao.com.br/noticias.asp?id=2585


O vereador Gileno Sampaio Filho (PTB) apresentou na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Palmeira dos Índios requerimento em que solicita ao Ministério Público, através do promotor Rogério Paranhos e ao Tribunal de Contas do Estado de Alagoas a realização de uma auditoria nas contas da secretaria municipal de Saúde.
Na justificativa do seu requerimento, Sampaio, denunciou supostas irregularidades que prejudicam, segundo ele, os usuários do órgão municipal em razão do desvio de recursos que seriam destinados à saúde pública no município.
A pasta da Saúde em Palmeira dos Índios é a mais rotativa de Alagoas em termos de secretários. De dezembro até o momento passaram pela pasta quatro titulares. o vice-prefeito e médico Pedro Paulo (PT), Carlos Egima, cunhado de Cordeiro que acumulou Finanças e Saúde, a psicóloga Silvia Rodrigues e atualmente ocupa a pasta a auxiliar de enfermagem Diana Santos.
A matéria, apesar de aprovada pelos demais vereadores causou surpresa no Legislativo em razão de Gileno Sampaio Filho, ser até semana atrasada um fiel aliado do prefeito Albérico Cordeiro (PHS) desde o primeiro mandato juntamente com seu pai Gileno Sampaio, ex-prefeito de Palmeira dos Índios e proprietário de duas emissoras de rádio, uma AM e outra FM.

Insatisfação
O vereador Gileno Sampaio Filho (PTB), estaria insatisfeito com o prefeito Albérico Cordeiro, em razão da derrota de sua candidata Marta Gaia para a presidência da Mesa Diretora. Cordeiro apoiou Maria do Leite (PDT), substituindo o vereador Val Basílio, que renunciou ao cargo em razão de continuar preso na carceragem da Polícia Federal e indiciado na Operação Carranca juntamente com o Secretário de Obras da prefeitura José Antônio.
A vereadora Maria do Leite, eleita para a presidência da Mesa, é integrante do PDT, partido presidido pelo primo de Gileninho Sampaio, o empresário Eugênio Sampaio.
Outro motivo – e para alguns o maior - que teria quebrado o acordo político e a parceria entre Gileno Sampaio Filho e o prefeito Albérico Cordeiro seria o corte da verba publicitária no valor de R$ 8 mil mensais, entre a Prefeitura de Palmeira dos Índios e a Rádio Sampaio AM e FM, após a disputa para a eleição de presidente da Mesa Diretora da Câmara.

EX DEPUTADO ESTADUAL GERVÁSIO RAIMUNDO DEPÕE NA POLÍCIA FEDERAL


Ex-deputado estadual Gervásio Raimundo depõe na Polícia Federal sobre empréstimos irregulares
fonte:http://www.tribunadosertao.com.br/noticias.asp?id=2593

O ex-deputado Gervásio Raimundo (PMN), chegou agora há pouco, na sede da Polícia Federal em Jaraguá, para depor no inquérito da Operação Taturana que desbaratou o esquema de desvio de R$280 milhões de Reais dos cofres da ALE. Seu advogado informou que depois do depoimento o ex-parlamentar falará com a imprensa.
O ex-deputado, pai do deputado Marcelo Victor (PMN), é acusado de contrair empréstimo pago pela Assembléia Legislativa, configurando crime contra o sistema financeiro, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Em dezembro do ano passado, logo após a realização da Taturana, Gervásio Raimundo foi acusado de utilizar funcionários fantasmas e laranjas para desviar dinheiro da verba de gabinete.

POLÍCIA FEDERAL INDICIA EX DEPUTADO FERNANDO DUARTE

Polícia Federal indicia ex-deputado estadual palmeirense Fernando Gaia Duarte


O ex-deputado Fernando Duarte foi a Polícia Federal, na tarde de hoje (28/04), prestar depoimento sobre empréstimo no valor de R$120 mil que tinha contraído para pagar com recursos da ALE. Duarte saiu igual da sede da PF como chegou - mudo. Não falou com a imprensa.
Seu silêncio, não adiantou muito, porque o delegado Janderlyer Gomes decidiu indiciá-lo no inquérito que apura o desvio de R$ 280 milhões da Assembléia Legislativa, haja vista Duarte ter afirmado que tomou o dinheiro emprestado "para pagar débitos".
Duarte, ex-deputado-estadual, tinha possibilidade de ser indicado candidato a prefeito de Palmeira dos Índios com o apoio de Albérico Cordeiro, que anunciava estar “costurando a roupa do seu candidato”.
Agora não dá mais. A costura rasgou e não tem mais emenda.